O financiamento público das campanhas eleitorais não é a panaceia que alguns dos seus defensores mais ardorosos querem nos passar, mas, sem dúvida, contribuiria para um constrangimento maior ao uso do caixa dois.
Claro que é uma medida pouco palatável. Não dá para vender a ideia a uma classe média tão arrochada por impostos altos e retornos baixíssimos. Não por acaso, o PTB fez spots televisivos condenando a proposta. Mas isso, sabemos todos, é demagogia barata. Por quê? Ora, porque sai muito mais caro termos campanhas eleitorais bancadas por empresas com negócios com algumas das agências do Estado.
segunda-feira, 11 de julho de 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Edmilson, me desculpe, mas vou discordar.
O financiamento público não constrange o caixa 2, pois este é, por definição, ilegal. A ilegalidade e a troca de favores vão continuar.
A compra de votos, por exemplo, não aparece em nenhum recibo para a Justiça Eleitoral e nem é feita com caixa 1. Será que vão parar de comprar votos pelo RN afora, em nome desse financiamento limpo e cheiroso?
Não consigo encontrar nenhum indício para apontar o equívoco do PTB, pelo contrário.
Abraço,
Anderson
Postar um comentário