Estou em Mossoró. Participando da Comissão Examinadora do Concurso para Professor de Sociologia das Organizações na UFERSA (antiga Esam). Há um tempão, acho que uns quatro anos, só atravessava, de passagem, a cidade. Agora, com mais tempo, percebo o quanto a cidade está mudada! E não se trata apenas do boom do setor imobiliário, traduzido em uma impressionante quantidade de novos edifícios. A mudança a que me refiro diz respeito, e isso é o que é mais importante, a emergência de uma economia cultural urbana na capital do Oeste.
Ontem à noite, na companhia dos amigos Olga, Roberto, Marieta e Ailton, andei por aí. A cidade estava em festa. Fomos ao Centro de Convivência,situado onde antes era uma área degradada, resquício do tempo em que a economia local girava em torno da estrada de ferra. Nesse espaço, além de um memorial e um mirante, em prédios que relembram a arquitetura do século XIX, funciona uma praça de alimentação, com com bares, cafés e bons restaurantes. Ao lado, quadros desportivas e muito espaço para uso coletivo. Os estudiosos do urbano têm denominado essas iniciativas de "gentrificação". Não sei se o termo se aplica bem ao caso de Mossoró, mas a cidade está sendo redefinida por eficientes políticas de ocupação do espaço público. Mossoró, mais do que nunca, vale uma visita.
Após conhecer o local, sentamo-nos na ótima praça de alimentação e saboreamos, na companhia do poeta Antônio Kildemir e sua Cecília, uma pizza. Depois, um café expresso em um dos cafés transados da área. Uma noite e tanto! Vale a pena uma visita mais demorada. Para quem é do RN, mas não visitou Mossoró nos últimos anos, essa é uma dica para uma esticada em um final de semana nas férias que se avizinham.
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