Ontem foram divulgados os dados preliminares da avaliação das instituições de ensino do país. Quase 40% das faculdades foram reprovadas. Um choque para quem acredita que estamos alcançando a China...
Se no ensino superior, com todo o investimento dos últimos anos, a situação está assim, o que se esperar do ensino médio?
Burocratas e proxonetas da educação (existem, ué!) elaboram planos mirabolantes e fórmulas mágicas. Elas não existem, sabemos todos. A solução todos sabemos: investimento e fiscalização da aplicação dos recursos nos níveis fundamentais de ensino e bons salários para os professores. O resto é conversa fiada.
A suspensão da oferta das faculdades reprovadas, medida anunciada pelo MEC, é mais do que saudável, mas é necessário que avancemos mais. O diagnóstico tem que ser completo.
Já que existe uma Lei de Responsabilidade Fiscal, teríamos que ter uma Lei de Responsabilidade Educacional. Um mínimo de metas tem que ser estabelecedo para os governos municipais e estaduais. Não cumpriu, penalidade.
Ora, já estamos na berlinda mesmo. A Universidade, feliz ou infelizmente, especialmente a estatal (eu teimo em não denominar de públicas as nossas IESs financiados com o meu, o seu, o nosso suado dinheirinho), ainda é uma ilha. Isolada do mundo real. O mundo real que é aquele de um país com 10% da população analfabeta.
Pois é, 10%. E nós nos achando com a bola toda. A Argentina, de quem temos a pachorra de rir de vez em quando (por ignorância, claro!), tem menos de 4%...
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
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