terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

O pior dos mundos, sempre

Eu confesso: escuto rádio toda manhã. O meu café da manhã é na companhia daquela emissora que se vangloria de só tocar notícias. Peguei essa mania quando morei em São Paulo, no começo dessa experiência interessante radiofônica.

Bueno, mas é necessário nervos de aço para acompanhar as análises econômicas dos comentaristas da dita cuja. Para eles, desde o começo da década passada, o Brasil não apenas vai de mal a pior, mas, sobretudo, vai ficar pior. Muito pior, na verdade.

É engraçado pra caramba. Eles conviveram com inflação anual de dois dígitos mensais há uma década e meia. Naquela época, faziam acrobacias discursivas para justificar a política monetária de então. Hoje, vêem como o fim do mundo a aproximação da inflação do teto da meta. E a meta é tomada como algo sacrossanto, claro.

Claro! Não os levo muito a sério. Quem leva? Basta você ler os balanços dos grandes bancos para se dar conta que, no mesmos mesmo, todo mundo aposta na economia brasileira. Mas que é uma coisa sem limites, isso é.

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