sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Grevistas das federais nas ruas...de Paris e de Buenos Aires

Um colega, professor de uma Universidade Federal em greve há dois meses, fez uma pesquisa no Facebook e descobriu que os coleguinhas estão nas ruas. Não em passeatas, claro. Mas, oh vida dura!, batendo pernas em Paris ou Buenos Aires.


A população, que paga a conta, já que os grevistas recebem normalmente os salários no final de cada mês, recebe, em troca, hospitais universitários funcionando com dificuldades, rodovias fechadas e seus filhos impedidos de estudar.


5 comentários:

Will Coelho disse...

Seu título parece uma denúncia. Seu discurso soa como desabafo. Como tais, sugerem certo desacordo em relação à greve das ies federais. Isso, porém, induz seu leitor a desconfiar de injustiça do ou sobre o movimento. Qual sua análise, afinal?

Anônimo disse...

Um blog que se propõe a discutir temas políticos poderia usar argumentos mais politizados.
Da Matta diz que as generalizações são perversas.
Será que do montante de professores federais em greve, o percentual que está passeando na Europa supera 1%?
Um professor que critica o direito de greve, parece mais grave que a própria greve.
Provavelmente as 51 universidades em greve estão erradas e o professor edmilson é a voz da sensatez.

Edmilson Lopes Júnior disse...

Olá!
Não é nem denúncia e nem análise. No máximo, um comentário irreverente sobre a paisagem das IFEs em greve. Com assembléias de 40 professores definindo a "continuidade do movimento". Férias longas, prejuízos imensos e alguém (que já paga a conta desde sempre) sempre convidado a dar a "sua contribuição"..
Outra coisa: não tenho, nunca tive, a pretensão de ser a encarnação do "bom senso". Tampouco acho que os outros estão errados e somente eu, eu, hein?, certo. É que é apenas mais fácil para mim concordar comigo mesmo. Por outro lado, quem disse que a maioria, mesmo esmagadora, está sempre certa? A história política do século XX, com os seus totalitarismos opressivos, aponta bem o contrário.

Anônimo disse...

verdade,
razão pela qual o tal plebiscito do do PROIFES é de um casuísmo impressionante e que indignou a categoria de norte a sul.
É quase um sindicalismo via os "twitters da vida", considerando inclusive, IFES que eles não tem representatividade.
Mas o desprezo dos professores a essa atitude de fazer uma votação "on line", veio a galope.
Apenas 2 instituições voltaram, a UFSCar e a UFRGS. Coincidência serem exatamente estas não?
As outras 51 associações de professores, com seus 40 sócios (?!!!!) devem ser formadas por sectários ou turistas da europa.

Edmilson Lopes Júnior disse...

Nao sei se o Proifes, no que importa, difere muito do ANDES. Tem mais semelhanças que pontos de distanciamentos.