Um colega, professor de uma Universidade Federal em greve há dois meses, fez uma pesquisa no Facebook e descobriu que os coleguinhas estão nas ruas. Não em passeatas, claro. Mas, oh vida dura!, batendo pernas em Paris ou Buenos Aires.
A população, que paga a conta, já que os grevistas recebem normalmente os salários no final de cada mês, recebe, em troca, hospitais universitários funcionando com dificuldades, rodovias fechadas e seus filhos impedidos de estudar.
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5 comentários:
Seu título parece uma denúncia. Seu discurso soa como desabafo. Como tais, sugerem certo desacordo em relação à greve das ies federais. Isso, porém, induz seu leitor a desconfiar de injustiça do ou sobre o movimento. Qual sua análise, afinal?
Um blog que se propõe a discutir temas políticos poderia usar argumentos mais politizados.
Da Matta diz que as generalizações são perversas.
Será que do montante de professores federais em greve, o percentual que está passeando na Europa supera 1%?
Um professor que critica o direito de greve, parece mais grave que a própria greve.
Provavelmente as 51 universidades em greve estão erradas e o professor edmilson é a voz da sensatez.
Olá!
Não é nem denúncia e nem análise. No máximo, um comentário irreverente sobre a paisagem das IFEs em greve. Com assembléias de 40 professores definindo a "continuidade do movimento". Férias longas, prejuízos imensos e alguém (que já paga a conta desde sempre) sempre convidado a dar a "sua contribuição"..
Outra coisa: não tenho, nunca tive, a pretensão de ser a encarnação do "bom senso". Tampouco acho que os outros estão errados e somente eu, eu, hein?, certo. É que é apenas mais fácil para mim concordar comigo mesmo. Por outro lado, quem disse que a maioria, mesmo esmagadora, está sempre certa? A história política do século XX, com os seus totalitarismos opressivos, aponta bem o contrário.
verdade,
razão pela qual o tal plebiscito do do PROIFES é de um casuísmo impressionante e que indignou a categoria de norte a sul.
É quase um sindicalismo via os "twitters da vida", considerando inclusive, IFES que eles não tem representatividade.
Mas o desprezo dos professores a essa atitude de fazer uma votação "on line", veio a galope.
Apenas 2 instituições voltaram, a UFSCar e a UFRGS. Coincidência serem exatamente estas não?
As outras 51 associações de professores, com seus 40 sócios (?!!!!) devem ser formadas por sectários ou turistas da europa.
Nao sei se o Proifes, no que importa, difere muito do ANDES. Tem mais semelhanças que pontos de distanciamentos.
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