quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Estado de Direito


Fora do Estado de Direito, resta-nos a barbárie. Podemos e devemos lutar para alargar os espaços de sociabilidade e multiplicar os territórios de expressão das múltiplas vozes e posições políticas e ideológicas, mas isso exige compromissos. Até porque a utilização instrumental das instituições da sociedade democrática, dentre elas a Universidade, termina por minar as bases de legitimação daquelas,  o que, ao fim e ao cabo, produz sempre resultados políticos e sociais regressivos.

Uma expressão do que apontamos acima é o florescimento, não apenas no sistema de ensino superior do país, mas em diversos órgãos do Estado brasileiro,  de agrupamento sindicais que, na busca da realização de seus interesses corporativistas, impõem prejuízos sociais graves à toda a população. Quando não conspiram abertamente para a destruição simbólica das instituições que acolhem os seus supostos representados como servidores.
Tá passando a hora de reagir.

4 comentários:

Consciente Mente disse...

Estado de DIREITA!

Sinceramente senhor, a situação está tão agravante que o que chama de democracia, é um DEMOCRACIDIO!

O que eu acho mais cômico por seu ar de contradição, é o fato de que a familia do Dr. Onofre Lopes se sentiu ofendida por colocarem uma calcinha em seu busto, por outro lado, parecem não se preocupar com a privatização do HUOL, que gradualmente parece que será mais um espaço federal perdido para os serviços do terceiro setor.

tsctsctsc... há muito que refletir sobre política do cotidiano, senhores administradores...

estamos cansados de promessas de fórum's e discussões prolixas e sofistas

Os senhores são verdadeiros especialistas em dar desculpas

História disse...

Discurso pobre, rasteiro e um tanto quanto moralista e conservador deste professor que endeusa tanto a instituição que o "acolheu", bem, talvez deva ser um dos 664 beneficiados com as irregularidades apontadas pelo TCU, em que a dita "mãe UFRN" ficou em primeiríssimo lugar nas irregularidades, pior que isto, é ver e saber que existe, infelizmente, não um professor, mas um ser humano tão mesquinho, preconceituoso e sem escrúpulos, tentando deslegitimar a realidade dos fatos e das denúncias feitas por parte de alunos, professores e demais pessoas que compõem a comunidade acadêmica... Saber ainda mais que trata-se de um suposto sociólogo, o qual tenta de várias maneiras ofender os alunos, tratando-os como bandidos ou narcotraficantes, o que mostra o quão prepotente é essa figura, que acredita piamente nas instituições e dela faz depender, mas esquece que a maior sabedoria e o maior diploma que pode formar um doutor, vem das vivências cotidianas, bem como da sua maneira crítica, analítica e tolerante de pensar, e não apenas dessa forma ofensiva, opressora e ridícula. Ilegítimo e vergonhoso é a postura de um cara que se acha superior aos alunos que tiveram a coragem de mostrar as falcatruas e fazer denúncias sobre coisas que muitos tentam ocultar, talvez até mesmo o próprio... mas não se poderia imaginar outra postura de um ser, se é que assim pode-se chamá-lo, que desenvolve pesquisas empíricas sobre criminalidade, racismo e sofrimento social... mostra que não apenas desenvolve, mas que faz parte do seu seu caráter e personalidade medíocre e mesquinha. Vergonhoso para estudantes, alunos e para a sociedade em geral.

anonimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
anonimo disse...

Tenho 20 anos de UFRN, embora tenha me ausentado por 7 anos, não lembro de tamanha rebeldia e falta de respeito por parte dos alunos dessa universidade. Já passei por todos os estágios de um aluno, ou seja, graduação mestrado e doutorado. Sempre procurei ouvir e aprender com os professores, primeiro por questão de hierarquia, depois por que sabia que eles tinham algo a acrescentar em minha formação intelectual. É nesse ponto em que se falha na Educação no Brasil: A questão da hierarquia. Será que esses alunos sempre respeitaram pai e mãe (a primeira hierarquia que nos deparamos na vida), em suas casas? Por que se fossem educados a respeitar a hierarquia paternal, jamais desrespeitariam a hierarquia em uma instituição séria como a UFRN. Vejam não estou julgando o mérito da causa e sim as vias que se tomaram para se chamar a atenção, com métodos desrespeitosos. Uma criança rebelde de 4 anos quando colocada de castigo em um quarto com almofadas por perto, a primeira coisa que ela faz é jogar as almofadas ao chão ou na parede. Em termos comparativos os reflexos desses jovens são comparáveis às crianças rebeldes. Não acho que a reitoria nem os mediadores tomaram a decisão correta, assinando acordo de "passar a mão na cabeça" desses alunos rebeldes que não sabem o que estão fazendo, só querem mostrar sua agressividade. Essa nova geração de vídeo games, Ipods e Ipeds, necessitam de "cura na alma". Pois ficam tanto tempo "conectados", leem pouco e usam pouco a sua massa cinzenta, que se enganam por qualquer bobagem e querem fazer uma revoluçãozinha por qualquer bobagem que até fogem de sua alçada, como é o caso da participação na
decisão e aplicação dos recursos do PNAES. Como esses estudantes podem saber sobre como aplicar esses recursos da melhor forma possível? É como em termos comparativos eles quisessem dizer aos pais deles como aplicar os recursos de sua família? Imagine uma criança dizendo aos pais o que priorizar nas compras de casa! Indo mais profundo ainda eles não têm uma ideologia para viver, como se cantava antigamente, pois estão "doentes em sua alma".
Estão servindo de massa de manobra. Vejam: O que tem haver a vida acadêmica de um estudante com processos administrativos disciplinares de professores? Se os professores estão sendo disciplinados, por algum motivo, qualquer que seja os alunos não tem nada haver com isso. É-me muito estranho aparecer no acordo de desocupação da Reitoria um termo onde se refere a processos administrativos.

Em fim, esses alunos não tem "identidade própria", necessitam ler e exercer atividades intelectuais ("curarem suas almas") para crescerem intelectualmente e serem chamados de "acadêmicos", termo que está tão fora de moda no momento atual.

Sem mais para o momento e parabéns professor pelo espaço democrático para externarmos a nossa opinião.