A tradição do ramo do entretenimento cinematográfico no
Brasil é traduzir, com certa, digamos, originalidade, os títulos originais de
filmes estrangeiros. Especialmente dos norte-americanos. O marketing, não
raramente, inventa títulos brasileiros que pervertem claramente o sentido mesmo
de toda uma obra. Esse o caso do filme Indomável Sonhadora. Eu, cá no meu
canto, preferiria que o título aqui fosse o mesmo que a obra teve em Portugal:
Bestas do Sul Selvagem.
Não vou comentar o filme, vocês merecem um crítico de
verdade fazendo isso. E, convenhamos, a espécie é acrescida por novos
indivíduos a cada minuto. Direi apenas que o filme é uma grande obra e que
merece ser visto. E discutido depois.
Claro! Você quer saber mais, não é? Se é esse o seu caso,
clique aqui e leia no Wikipedia as informações básicas sobre a película (gostou
de película?).
Este post tem o sentido apenas de ressaltar que, embora
ache que, das candidatas ao prêmio de melhor atriz, a veterana Emanuelle Riva
(Amor) é quem o merecia, penso que não seria algo despropositada se a Quvenzhané Wallis levasse a estatueta. Não deu! Mas a menina genial
merece todo o destaque que está tendo pela mídia produtora e devoradora de
celebridades.
A minha torcida, desde esse recanto da província, é para que
a criança, como outras tantas envolvidas pela indústria do entretenimento, não
venha a ser triturada pela máquina de fantasias.
2 comentários:
Meu caro Edmilson, infelizmente a menina já foi devorada pela máquina trituradora, cuja engrenagem "roliudiana" é uma peça. Veja na imagem: vestida como adulta. "Ser criança não significa ter infância".
abraço
Caro Romeu,
você tem razão. Esse Midas destrói toda beleza e pureza d'alma.
Abraço,
Edmilson
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