terça-feira, 30 de dezembro de 2008
Em clima de final de ano
O peso das datas de marcação é uma daquelas forças das quais não conseguimos, mesmo que busquemos o contrário, escapar. Livrei-me, com pouco trabalho, das comemorações natalinas, mas do final do ano, desse, acho que não conseguirei. Então, preparo-me para a repetição das mesmas promessas tantas vezes feitas - e sempre irrealizadas. Espero que nos encontremos mais em 2009, o que significa, para mim, que você irá visitar mais este blog.
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
Mais sobre Cuba
No site do jornal O Estado de São Paulo, você vai encontrar uma página dedicada aos 50 anos da revolução cubana. Vale a pena a visita pelo material fotográfico ali colocado. Clique aqui e veja.
Religião e violência
Leia abaixo artigo publicado no blog Conjuntura Criminal, mantido pelo Professor Gláucio Soares, a respeito da relação entre violência e religião.
Religião e violência
GLAUCIO ARY DILLON SOARES
Com a aproximação do Natal, os temas da religião e da vida espiritual voltam à baila, juntamente com perguntas centenárias. Num país, como o Brasil, no qual a violência é muito grande e os jovens representam uma alta proporção tanto das vítimas quanto dos agressores, uma velha pergunta se impõe: a religião tem alguma coisa a ver com a violência da juventude? Aumenta ou diminui a qualidade da vida dos jovens?
Há muitos estudos que tentam dar uma resposta a essas perguntas mas, infelizmente, poucos foram realizados no Brasil. Os Estados Unidos são um país que estimula pesquisas de todo tipo, inclusive sobre a interseção da religião com a juventude. Para sintetizar o que se sabe, Dew e outros pesquisadores da Universidade de Duke fizeram uma revisão de 115 artigos científicos que analisaram uma série de relações entre a juventude e o uso de drogas, a delinqüência, problemas psiquiátricos como a depressão e a ansiedade, a propensão ao suicídio, etc. Em 92% deles havia, pelo menos, uma relação estatisticamente significativa entre a religião e uma das dimensões da saúde mental. A religião e a religiosidade diminuem os problemas mentais e comportamentais. O impacto mais forte é sobre o consumo de drogas.
Outro trabalho semelhante, de revisão sistemática da literatura científica, foi feita por Larson e Johnson em 2003. Analisaram nada menos do que 402 artigos que pesquisaram a relação entre religião e delinqüência. Foram rigorosos, selecionando, apenas, os artigos metodologicamente sólidos. Sobraram quarenta. Diferenciaram aspectos da religião: a freqüência aos ritos (missas etc.); a importância atribuída pelos entrevistados à religião; o estudo das escrituras; a freqüência das orações; a religião dos entrevistados e a participação em atividades religiosas dentro e fora da igreja ou templo. Quase todas as pesquisas mostravam que a religião agia contra a delinqüência: a maior religiosidade, menor o risco de que o jovem cometesse atos delinqüentes.
Lisa Wallace e colaboradores fizeram uma análise mais sociológica dessas relações. Estudaram alunos da 6ª, 8ª, 10ª e 12ª séries. Se concentraram em dez tipos de comportamentos delinqüentes, sendo o pior levar armas de fogo para a escola. Seis variáveis independentes protegiam os alunos contra a delinqüência: compromisso e identificação com a escola ou colégio; o compromisso com a própria educação e a aceitação da legitimidade das normas da escola. A família também pesava: a participação dos pais na vida escolar dos alunos e a relação emocional dos alunos com suas famílias contavam e muito. Além desses fatores, estava a religião que também protegia o aluno. Entre as crianças menores, a família era o fator protetor mais importante e a religião também era um fator de peso. Ironicamente, entre os adolescentes menores (que estavam na 8ª e na 10ª séries), que buscavam independência em relação a suas famílias, a religião também perdia parte de sua capacidade protetora, mas a retomava mais tarde, entre os adolescentes maiores e os jovens adultos. Nesse grupo mais velho, o efeito da religião era semelhante ao da família e o da identificação com a escola - juntos.
E no Brasil? Sabemos pouco. Vários estudos observacionais, não sistemáticos, descrevem a religião como uma força que compete, mas não colide, com o tráfico nas áreas mais pobres e violentas. Nelas, o trânsito entre denominações pentecostais e entre elas e o tráfico é relativamente intenso. Infelizmente, esses estudos não são sistemáticos. Um dado sólido, que representa o início de uma linha de pesquisa e não o seu auge, é a correlação negativa (-0,53) entre a percentagem da população que afirma ter uma (qualquer) religião e a taxa média de homicídios entre 1996 e 2002, usando os municípios brasileiros como observações. Um detalhamento dessa pesquisa mostra que, em 24 estados, a mais pessoas religiosas, menor a taxa de homicídios.
Historicamente, há muitos casos tristes de guerras e violência estimuladas ou cometidas por religiões. Ainda hoje, há interpretações equivocadas de textos religiosos que tem levado à invasão militar de uns países por outros e a atos de terrorismo. Não obstante, no nível individual, os dados e a bibliografia de que dispomos mostram que a religião reduz o crime e a violência, mas com intensidade variável.
No Brasil, o maior país católico do mundo, com uma taxa alta de crescimento de evangélicos, um número significativo de espíritas, sobretudo na classe média, e religiões afro-brasileiras muito importantes em alguns estados, as pesquisas empíricas sobre as relações entre religião, por um lado, e crime e violência, pelo outro, são escassas. No mínimo, uma contradição.
Religião e violência
GLAUCIO ARY DILLON SOARES
Com a aproximação do Natal, os temas da religião e da vida espiritual voltam à baila, juntamente com perguntas centenárias. Num país, como o Brasil, no qual a violência é muito grande e os jovens representam uma alta proporção tanto das vítimas quanto dos agressores, uma velha pergunta se impõe: a religião tem alguma coisa a ver com a violência da juventude? Aumenta ou diminui a qualidade da vida dos jovens?
Há muitos estudos que tentam dar uma resposta a essas perguntas mas, infelizmente, poucos foram realizados no Brasil. Os Estados Unidos são um país que estimula pesquisas de todo tipo, inclusive sobre a interseção da religião com a juventude. Para sintetizar o que se sabe, Dew e outros pesquisadores da Universidade de Duke fizeram uma revisão de 115 artigos científicos que analisaram uma série de relações entre a juventude e o uso de drogas, a delinqüência, problemas psiquiátricos como a depressão e a ansiedade, a propensão ao suicídio, etc. Em 92% deles havia, pelo menos, uma relação estatisticamente significativa entre a religião e uma das dimensões da saúde mental. A religião e a religiosidade diminuem os problemas mentais e comportamentais. O impacto mais forte é sobre o consumo de drogas.
Outro trabalho semelhante, de revisão sistemática da literatura científica, foi feita por Larson e Johnson em 2003. Analisaram nada menos do que 402 artigos que pesquisaram a relação entre religião e delinqüência. Foram rigorosos, selecionando, apenas, os artigos metodologicamente sólidos. Sobraram quarenta. Diferenciaram aspectos da religião: a freqüência aos ritos (missas etc.); a importância atribuída pelos entrevistados à religião; o estudo das escrituras; a freqüência das orações; a religião dos entrevistados e a participação em atividades religiosas dentro e fora da igreja ou templo. Quase todas as pesquisas mostravam que a religião agia contra a delinqüência: a maior religiosidade, menor o risco de que o jovem cometesse atos delinqüentes.
Lisa Wallace e colaboradores fizeram uma análise mais sociológica dessas relações. Estudaram alunos da 6ª, 8ª, 10ª e 12ª séries. Se concentraram em dez tipos de comportamentos delinqüentes, sendo o pior levar armas de fogo para a escola. Seis variáveis independentes protegiam os alunos contra a delinqüência: compromisso e identificação com a escola ou colégio; o compromisso com a própria educação e a aceitação da legitimidade das normas da escola. A família também pesava: a participação dos pais na vida escolar dos alunos e a relação emocional dos alunos com suas famílias contavam e muito. Além desses fatores, estava a religião que também protegia o aluno. Entre as crianças menores, a família era o fator protetor mais importante e a religião também era um fator de peso. Ironicamente, entre os adolescentes menores (que estavam na 8ª e na 10ª séries), que buscavam independência em relação a suas famílias, a religião também perdia parte de sua capacidade protetora, mas a retomava mais tarde, entre os adolescentes maiores e os jovens adultos. Nesse grupo mais velho, o efeito da religião era semelhante ao da família e o da identificação com a escola - juntos.
E no Brasil? Sabemos pouco. Vários estudos observacionais, não sistemáticos, descrevem a religião como uma força que compete, mas não colide, com o tráfico nas áreas mais pobres e violentas. Nelas, o trânsito entre denominações pentecostais e entre elas e o tráfico é relativamente intenso. Infelizmente, esses estudos não são sistemáticos. Um dado sólido, que representa o início de uma linha de pesquisa e não o seu auge, é a correlação negativa (-0,53) entre a percentagem da população que afirma ter uma (qualquer) religião e a taxa média de homicídios entre 1996 e 2002, usando os municípios brasileiros como observações. Um detalhamento dessa pesquisa mostra que, em 24 estados, a mais pessoas religiosas, menor a taxa de homicídios.
Historicamente, há muitos casos tristes de guerras e violência estimuladas ou cometidas por religiões. Ainda hoje, há interpretações equivocadas de textos religiosos que tem levado à invasão militar de uns países por outros e a atos de terrorismo. Não obstante, no nível individual, os dados e a bibliografia de que dispomos mostram que a religião reduz o crime e a violência, mas com intensidade variável.
No Brasil, o maior país católico do mundo, com uma taxa alta de crescimento de evangélicos, um número significativo de espíritas, sobretudo na classe média, e religiões afro-brasileiras muito importantes em alguns estados, as pesquisas empíricas sobre as relações entre religião, por um lado, e crime e violência, pelo outro, são escassas. No mínimo, uma contradição.
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Cuba: 50 anos depois.
Há cinqüenta anos, um acontecimento iria redefinir a geopolítica das Américas. Para o bem e para o mal, o mundo não seria mais o mesmo depois da Revolução Cubana. E novos personagens entraram em cena. Fidel Castro, Che Guevara, Camilo Cienfuegos, castristas, anti-castristas de Miami e muito mais. Você lerá, eu espero, muitos balanços desse acontimento durante o ano de 2009. Por enquanto, coloco aqui o jornal produzido pela CASA DE AMIZADE BRASIL-CUBA ASSOCIAÇÃO CULTURAL JOSÉ MARTÍ. Nele, você lerá um artigo de balanço da revolução.
Morre Samuel P.Huntington
Morreu ontem Samuel Huntington. Historiador competente, Huntigton era um analista arguto e provocador. Conservador, situava-se politicamente bem mais à direita do que a maioria dos intelectuais bem pensantes que fazem sucesso no universo acadêmico. Foi autor, dentre outros, do livro Choque de civilizações, leitura obrigatória para quem se interessa pelo debate a respeitos dos impactos sociais e culturais da globalização. Huntington travou, no início desta década, um interessante debate a respeito da globalização com o sociólogo inglês Anthony Giddens. Esse debate foi lançado em livro e se encontra traduzido para o português. Leia abaixo, em espanhol, publicada no El País, sobre o analista.


Samuel Huntington, el gran valedor de la idea de Occidente
Fernando Vallespín
La labor de los científicos sociales no se limita a acumular conocimientos sobre la realidad social para luego ponerla al servicio de la sociedad. Su dimensión más notable consiste en que, a través de su trabajo, la sociedad pueda tomar después conciencia de sí, contribuir a la autocomprensión colectiva. Ésta es la función en la que siempre destacó la obra de Samuel Huntington, y quizá por ello fue valorado por sus pares como el politólogo número uno del mundo. Su impacto siempre se ha medido así más por la forma en la que sus teorías ayudaron a crear una determinada imagen del mundo en la que vernos reflejados que por la sofisticación de sus análisis sociopolíticos.
De su extensa obra -centrada sobre todo en temas como la democratización, las relaciones entre los poderes civil y militar, el desarrollo político o la política comparada-, hay dos libros que dejaron una importante huella en la ciencia política y en nuestra visión de nosotros mismos. El primero, La tercera ola (1991), aborda los procesos de democratización habidos durante los años setenta en el sur de Europa y América Latina. Lo peculiar del análisis de Huntington reside en resaltar la importancia de la "influencia exterior" sobre los países que entonces comenzaron su proceso de transición democrática. En particular, de Estados Unidos u otros países democráticos desarrollados, que por aquellas fechas harían de la democratización una de las señas de identidad de su política exterior.
El segundo ya es bien conocido por el gran público, El choque de civilizaciones (1996), que tiene su origen en un artículo con el mismo título publicado en 1993 en el Journal of Foreign Affairs. Su tesis básica es que el orden mundial se construye sobre diferencias culturales, no sobre ideologías, y es aquí, en el enfrentamiento entre esas disensiones culturales, donde se encuentra la sede de los conflictos del presente y del futuro. Dichas diferencias no pueden aspirar, en principio, a una aminoración desde supuestos principios compartidos. Lo que prevalece en el mundo es una radical inconmensurabilidad entre diferentes órdenes culturales o "civilizaciones", construidas a partir de diferentes principios religiosos, que no se dejan domar por el recurso a valores con eficacia universal. El particularismo y las diferencias culturales estarían ahí para quedarse.
La preocupación fundamental de Huntington no reside en afirmar una supuesta superior capacidad de Occidente por haber sido capaz de vislumbrar principios dotados de valor universal.
Su interés es exclusivamente estratégico. No se trata de extender el "universalismo occidental" a otros lugares del mundo. Lo que se busca es más bien lo contrario: que la protección de la identidad y seguridad de Occidente -sus "intereses de civilización"- no se vea amenazado por los dos movimientos que supuestamente más lo desafían: el afán por intervenir en áreas culturales distintas a la occidental para potenciar los derechos humanos. Y, en segundo lugar, el continuo proceso de "multiculturización" interna.
El multiculturalismo en Europa y Estados Unidos se vislumbra como la gran amenaza para la estabilidad de un bloque cultural en conflicto potencial con otros bloques culturales.
El objetivo reside más bien en estabilizar y reforzar la identidad cultural de Occidente en unos momentos de un supuesto declive del credo cristiano, su mayor factor de cohesión cultural. De lo que se trata, pues, es de aceptar la multiculturalidad en el ámbito externo y en negarla hacia dentro, en el propio interior de la cultura occidental. Esto último salió claramente a la luz en su último libro, ¿Quiénes somos? (2004), donde aborda el desafío que la inmigración latina está planteando a la identidad nacional estadounidense.
Samuel Huntington pasará a la historia, sin embargo, por haber explicitado en forma de tratado científico la necesidad de mantener una oposición casi existencial entre Occidente e islam, algo de lo que tomaron buena nota los neocons y la Administración del ya casi ex presidente George Bush.
Fernando Vallespín es catedrático de Ciencia Política y de la Administración en la Universidad Autónoma de Madrid.


Samuel Huntington, el gran valedor de la idea de Occidente
Fernando Vallespín
La labor de los científicos sociales no se limita a acumular conocimientos sobre la realidad social para luego ponerla al servicio de la sociedad. Su dimensión más notable consiste en que, a través de su trabajo, la sociedad pueda tomar después conciencia de sí, contribuir a la autocomprensión colectiva. Ésta es la función en la que siempre destacó la obra de Samuel Huntington, y quizá por ello fue valorado por sus pares como el politólogo número uno del mundo. Su impacto siempre se ha medido así más por la forma en la que sus teorías ayudaron a crear una determinada imagen del mundo en la que vernos reflejados que por la sofisticación de sus análisis sociopolíticos.
De su extensa obra -centrada sobre todo en temas como la democratización, las relaciones entre los poderes civil y militar, el desarrollo político o la política comparada-, hay dos libros que dejaron una importante huella en la ciencia política y en nuestra visión de nosotros mismos. El primero, La tercera ola (1991), aborda los procesos de democratización habidos durante los años setenta en el sur de Europa y América Latina. Lo peculiar del análisis de Huntington reside en resaltar la importancia de la "influencia exterior" sobre los países que entonces comenzaron su proceso de transición democrática. En particular, de Estados Unidos u otros países democráticos desarrollados, que por aquellas fechas harían de la democratización una de las señas de identidad de su política exterior.
El segundo ya es bien conocido por el gran público, El choque de civilizaciones (1996), que tiene su origen en un artículo con el mismo título publicado en 1993 en el Journal of Foreign Affairs. Su tesis básica es que el orden mundial se construye sobre diferencias culturales, no sobre ideologías, y es aquí, en el enfrentamiento entre esas disensiones culturales, donde se encuentra la sede de los conflictos del presente y del futuro. Dichas diferencias no pueden aspirar, en principio, a una aminoración desde supuestos principios compartidos. Lo que prevalece en el mundo es una radical inconmensurabilidad entre diferentes órdenes culturales o "civilizaciones", construidas a partir de diferentes principios religiosos, que no se dejan domar por el recurso a valores con eficacia universal. El particularismo y las diferencias culturales estarían ahí para quedarse.
La preocupación fundamental de Huntington no reside en afirmar una supuesta superior capacidad de Occidente por haber sido capaz de vislumbrar principios dotados de valor universal.
Su interés es exclusivamente estratégico. No se trata de extender el "universalismo occidental" a otros lugares del mundo. Lo que se busca es más bien lo contrario: que la protección de la identidad y seguridad de Occidente -sus "intereses de civilización"- no se vea amenazado por los dos movimientos que supuestamente más lo desafían: el afán por intervenir en áreas culturales distintas a la occidental para potenciar los derechos humanos. Y, en segundo lugar, el continuo proceso de "multiculturización" interna.
El multiculturalismo en Europa y Estados Unidos se vislumbra como la gran amenaza para la estabilidad de un bloque cultural en conflicto potencial con otros bloques culturales.
El objetivo reside más bien en estabilizar y reforzar la identidad cultural de Occidente en unos momentos de un supuesto declive del credo cristiano, su mayor factor de cohesión cultural. De lo que se trata, pues, es de aceptar la multiculturalidad en el ámbito externo y en negarla hacia dentro, en el propio interior de la cultura occidental. Esto último salió claramente a la luz en su último libro, ¿Quiénes somos? (2004), donde aborda el desafío que la inmigración latina está planteando a la identidad nacional estadounidense.
Samuel Huntington pasará a la historia, sin embargo, por haber explicitado en forma de tratado científico la necesidad de mantener una oposición casi existencial entre Occidente e islam, algo de lo que tomaron buena nota los neocons y la Administración del ya casi ex presidente George Bush.
Fernando Vallespín es catedrático de Ciencia Política y de la Administración en la Universidad Autónoma de Madrid.
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sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
Uma dica de leitura para as férias
A Rainha do Sul, de Arturo Pérez-Reverte é daqueles livros que você não larga até terminar a leitura. A história da ascensão de Tereza Mendonza à condição de uma das cabeças do narcotráfico internacional é bem construída e muito convincente. Um painel das redes sociais que alimentam e se alimentam do tráfico, especialmente da cocaína. É uma leitura que eu recomendo para as férias de janeiro.

Revista Cronos está na rede
A revista Cronos, do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da UFRN, pode ser acessada livremente na internet. O último número contém um dossiê, organizado pela Professora Ana Laudelina Ferreira Gomes, sobre o "ensino médio". Acesse a revista aqui.
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