Poderia ser diferente? Talvez! Mas, convenhamos, o governo não é de continuidade? Mudanças radicais prá quê? Time que tá ganhando, dizem-nos os acacianos do futebol, não pode ser alterado.
Bom. Na medida do possível, isto é, da coalização que dá sustentação, é um time de razoável prá bom. Talvez a Dilma passe aí um ano e meio com essa turma. Terminadas as eleições de 2012, talvez antes, tenhamos uma rearranjo. Natural, faz parte da política nacional, não é?
Por outro lado, caso não aconteça uma hecatombe e o Aldo (PCdoB) consiga abiscoitar a presidência da Câmara, o governo terá um legislativo, digamos, cooperante. Claro, ninguém, aqui ou alhures, é ingênuo: isso tem preço...
Gostei, em especial, da continuação do Fernado Haddad na educação. Enfrentou poucas e boas, mas, no geral, foi muito bom. Precisa focar mais no ensino fundamental, é claro. Mas está fazendo uma gestão muita boa, não tá? Por isso, deveria mesmo ficar.
Agora, é claro que há petista demais. Mas, não se iludam, vai ser por pouco tempo. A Dilma não ia querer muita marola perto da sua canoa, não é? E o PMDB tem paciência histórica... Ah, isso tem de sobra. E come pelas beiradas, como se diz lá em Apodi.
O discurso do aparelhamento do Estado pelo petismo, parte mentira e parte verdade, terá os seus referentes concretos. Parte da mídia vai adorar. Mas isso também vai passar logo. Pois logo aparecerão os escândalos e é deles que se move o mundo político contemporâneo, aqui e no resto do mundo democrático...
Volto logo, com mais comentários.
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
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