quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Uma defesa do voto obrigatório

Em artigo publicado na edição de hoje do jornal FOLHA DE SÃO PAULO, dois cientistas políticos defendem, com argumentos convincentes, a continuidade do voto obrigatório. Os "bem-pensantes", você sabe, descarregam as mazelas da política nacional na conta da obrigatoriedade do voto. Esse é um mito que serve a interesses bem identificáveis. Confira abaixo trechos do artigo.

JOÃO FERES JÚNIOR E FÁBIO KERCHE
Em defesa do
voto obrigatório
Seria irracional para um político eleito implementar políticas populares em um contexto em que o eleitorado de baixa renda vota menos
Uma das consequências das manifestações de junho foi ter colocado a reforma política mais uma vez em pauta. O grupo de trabalho constituído na Câmara apontou para avanços importantes, como a questão do financiamento de campanhas e das coligações nas eleições proporcionais. Entretanto, o fim do voto obrigatório é uma proposta que pode piorar o que se busca consertar.

Não há qualquer comprovação do argumento de que o voto obrigatório prejudica a qualidade de nossa democracia. O único dado concreto é que mantemos altas doses de participação em nosso processo eleitoral, mesmo sendo a obrigatoriedade do voto no Brasil muito mais simbólica do que real.

O eleitor pode justificar seu voto em qualquer seção eleitoral do país e aqueles que nem sequer isso fazem recebem a multa irrisória de R$ 3,50! Além disso, o eleitor pode inclusive manifestar sua indignação ao escolher anular seu voto nas modernas urnas de nosso sistema.

Quer ler o texto integral? Acesse aqui o site da Folha.

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