Renato Ortiz, um cientista social brasileiro

Renato Ortiz, como diz o seu apresentador no vídeo abaixo, dispensa apresentações. Caso queira mais informações, você as encontrará em tantas e variadas páginas que se cansará e lerá apenas o currículo lattes. Mas, creio eu, você já o conhece, não é? Bueno, então, tenho certeza, acompanhará com prazer, a exposição abaixo. Boa aula!

@ Yahoo! Video

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Um livro de sociologia de trabalho que não pode faltar em sua biblioteca

Não sou exatamente alguém muito ligado na sociologia do trabalho. Nem por isso, como profissional das ciências sociais, deixo de acompanhar o que ocorre nos terreiros adjacentes. Você sabe, eu fujo das fronteiras rígidas que separam (e segregam) pesquisadores e campos de saber...

Pois bem, ontem, comecei a ler o livro "A construção da sociedade do trabalho no Brasil", escrito pelo Professor Adalberto Cardoso. Fiquei positivamente surpreso. Há muito não lia uma obra, produzida nas ciências sociais brasileiras, com tão alto grau de refinamento e sofisticação teórica.

Olha, sem nenhum medo de errar, acho que o livro, é uma das melhores produções das ciências sociais brasileiras nesta década que agora chega ao fim.

Não importa qual seja a sua área de pesquisa, ou temática de interesse, vá a uma livraria e adquira o livro. Pode ser que não ilumine o que você está fazendo, mas, com certeza!, vai te ajudar a perceber como é possível conciliar, em um trabalho científico, rigor analítico com leveza na escrita e capacidade argumentativa.



Saiba mais sobre o autor aqui. Mais detalhes sobre a obra você consegue clicando aqui.

Redes sociais e pobreza: uma dica de leitura

Eduardo César Marques, um dos mais destacados cientistas sociais brasileiros da atualidade, professor de Ciência Política da USP, foi um dos precursores na introdução da análise de redes nas investigações sociais no nosso país. Na última edição da revista DADOS, importante publicação ancorada no IUPERJ, ele apresenta, em artigo intitulado "As redes sociais importam para a pobreza urbana?", alugmas provocadoras questões para a análise sociológica do universo social dos pobres no Brasil. Confira o artigo aqui.

Por uma sociologia do fracasso intelectual

Os derrotados são interessantes. É lá onde a luminosidade não penetra, nos becos e nos subterrâneos, que jazem histórias dignas de análise. Por quê? Ora, porque elas nos ensinam e esclarecem muito sobre o mundo da superfície. Para além dos sentimentos e emoções mais fáceis de apreensão, e sobre o quais se voltam sôfregos os candidatos a cientistas sociais mais apressadas, existem valores, regras e princípios que merecem ser perscrutados para um melhor entendimento do campo da produção cultural. E não apenas no Brasil.

Voltarei ao tema... Prometo!

Sobre a teoria da escolha racional

Não é raro, nos ambientes das ciências sociais brasileiras, você ouvir alguém espinafrando a TER (Teoria da Escolha Racional). Também não é raro que essa, digamos, oposição seja alicerçado em interpretações distorcidas e em pressupostos políticos e ideológicos. Não precisa ser assim sempre, não é? Então, que tal ler uma apreciação um cadinho distanciada da TER no início dos anos noventa? Coloco aqui um artigo com uma visão panorâmica da combatida teoria. O texto é de autoria de Javier Cristiano, professor da Universidade de Córdoba (Argentina), e foi publicado na Revista Espanola de Investigaciones Sociológicas.