Se você fizer uma análise das últimas eleições na Cidade do Sol, e cruzar dados importantes como abstenção e número de votos nulos, perceberá que menos de 70% dos eleitores aptos a votar escolhem um vereador.
Uma das lições que um ator político pode tirar dessa realidade é trivial, mas algo olvidado sempre, especialmente pelos estreantes na disputa: tentar se dirigir ao público em geral é perda de tempo e recursos. O que isso significa? Que não dá para investir em um discurso genérico para o distinto público.
Uma derivação da colocação anterior é: se as redes sociais pesam significativamente em uma eleição para vereador em qualquer cidade do Brasil, em Natal essas redes são definidoras. E quando falo em redes, lembremos acacianamente, não estou me referindo à internet.
As chamadas redes sociais virtuais podem até pesar (e, não raro, dão forma e volume a algumas campanhas), mas é necessário que elas existam no mundo real.
Os espaços tradicionais, à direita e à esquerda, já estão bem delimitados na Cidade do Sol. Cada vereador atual tem o seu, como direi?, “quadrado”. Dentro dele, sambam. Um novato tem que correr por fora, buscar e construir uma identidade e mobilizar uma rede ainda não devidamente explorada. Ou, o que também vale, explorada sem muita competência pelos donos das capitanias hereditárias.
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