No Estadão, em matéria que transcrevo abaixo, informações da mais recente pesquisa CNT/Sensus. É um desenho inicial do cenário que está sendo armado para 2010.
Dilma sobe, Serra cai, mas mantém liderança para 2010
Segundo pesquisa CNT/Sensus, a candidata do presidente Lula registrou 13,5% ante 10,4% de dezembro de 2008.
SÃO PAULO - O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), caiu de 46,5% para 42,8% em janeiro de 2009 na pesquisa -com lista- para a sucessão de 2010, segundo pesquisa divulgada pelo CNT/Sensus. Já a possível candidata Dilma Rousseff, ministra-chefe da Casa Civil, subiu de 10,4% para 13,5% desde o último levantamento, em dezembro de 2008. No entanto, o tucano ainda segue na liderança.
Embora não possa se reeleger, nas pesquisas espontâneas, o presidente Lula aparece na liderança, com 21,3% dos votos, seguido pelo tucano (8,7%), Aécio (3,9%) e Dilma (2,5%).
Em segundo lugar aparece o governador tucano de São Paulo, José Serra, com 8,7% seguido do governador de Minas Gerais do mesmo partido, Aécio Neves, com 3,9%. A ministra-chefe da Casa Civil e pré-candidata do PT à sucessão, Dilma Rousseff, apareceu em quarto lugar, com 2,5%. Na sequência aparecem Geraldo Alckmin (1,3%), Ciro Gomes (1,2%) e Heloísa Helena (0,8%).
O presidente da CNT, Clésio Andrade, afirmou que o fato de Lula liderar a pesquisa espontânea mesmo sem poder ser eleito reflete o "lulismo", que tornou o presidente a "âncora da esperança".
(Com Fábio Graner, da Agência Estado)
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
Gustavo Ribeiro responde ao Alon.
Gustavo Ribeiro, um amigo que ganhei ao chegar na UFRN, é um cara antenado com a discussão política. Mas vai além: assume posições e não se deixa levar pelo bom mocismo dominante nos mídias. Bueno, mais abaixo, postei a análise do jornalista Alon Feurwerker sobre as eleições para a Câmara e o Senado e o Gustavo produziu uma dura resposta. Para que ela não fique lá, escondida nos comentários, reproduzo-a aí abaixo:
"Em primeiro lugar, bem vindo de volta à "blogosfera", seus argutos posts diários estavam fazendo falta! Em segundo, como uma das qualidades de seu blog é comportar bons debates, comento o artigo do Alon Feuerwerker. Após a leitura do mesmo, fiquei a me perguntar: por que este argumento de que o PT tem interesses escusos e autoritários na manutenção do poder é tão sedutora a certos analistas e agentes de nossa política? Ora, se "Lula sabe" que o senador Sarney desconfia da pretensa "propensão petista ao monopólio do poder", é de se supor que o primeiro use de tal propensão contra o segundo (ou contra quem quer que seja). Aliás, se o PT tem interesses escusos na manutenção de poder, tudo é válido em seu intuito: a suposta corrupção desenfreada, chefiada por, como diria um Arnaldo Jabour, "bolcheviques" como José Dirceu, a suposta "tentação autoritária" que se traduz em propostas como a segunda reeleição do presidente Lula etc. etc. etc. Será que dar crédito a tal tipo de coisa, como faz Feuerwerker, não é recair num anti-petismo banal? Não será este anti-petismo... autoritário? "
"Em primeiro lugar, bem vindo de volta à "blogosfera", seus argutos posts diários estavam fazendo falta! Em segundo, como uma das qualidades de seu blog é comportar bons debates, comento o artigo do Alon Feuerwerker. Após a leitura do mesmo, fiquei a me perguntar: por que este argumento de que o PT tem interesses escusos e autoritários na manutenção do poder é tão sedutora a certos analistas e agentes de nossa política? Ora, se "Lula sabe" que o senador Sarney desconfia da pretensa "propensão petista ao monopólio do poder", é de se supor que o primeiro use de tal propensão contra o segundo (ou contra quem quer que seja). Aliás, se o PT tem interesses escusos na manutenção de poder, tudo é válido em seu intuito: a suposta corrupção desenfreada, chefiada por, como diria um Arnaldo Jabour, "bolcheviques" como José Dirceu, a suposta "tentação autoritária" que se traduz em propostas como a segunda reeleição do presidente Lula etc. etc. etc. Será que dar crédito a tal tipo de coisa, como faz Feuerwerker, não é recair num anti-petismo banal? Não será este anti-petismo... autoritário? "
domingo, 1 de fevereiro de 2009
O belo visual do Shopping Cidade Jardim
A fachada do Shopping Cidade Jardim, quase sempre, apresenta um visual arrojado e de muito bom gosto. Nestes dias, você pode conferir fotos de excepcional qualidade embelezando a fachada do centro de compras da zona sul de Natal. São grandes posters com fotos de boa qualidade. Tendo frutas tropicais como elementos, as fotos abordam temas variados. Gosto em especial daquela em que dois belos cajus, em uma praia, simulam um casal de banhistas. É uma festa para os olhos!
PS: Infelizmente, quase da idade, não gravei o nome do autor da foto. Alguém aí sabe?
PS: Infelizmente, quase da idade, não gravei o nome do autor da foto. Alguém aí sabe?
Um ótimo artigo de Giannotti sobre o conflito na Faixa de Gaza. Na Folha de São Paulo.
José Arthur Giannotti, um dos maiores intelecuais brasileiros, é um polemista qualificado. Versátil, o filósofo está distante daquele modelo de "intelectual" acadêmico monotemático e politicamente insosso. Assim posições e se engaja. No jornal Folha de São Paulo, você encontrará um ótimo artigo sobre as conseqüências políticas do conflito na Faixa de Gaza. Não precisa dizer, mas não custa nada fazê-lo: o artigo é imperdível. Leia-o. Infelizmente, está disponível apenas para assinantes UOL. Caso você seja assinante, acesse o artigo aqui.
Quem paga o pato pela crise? As vítimas de sempre...
Reproduzo abaixo matéria da Folha Online. É a confirmação de que as vítimas da crise que se desdobra serão os mesmos. Leia abaixo ou acesse o site aqui.
Corte de vagas afeta mais mulheres, jovens e negros
Nas grandes metrópoles do Brasil, em tempos de crise, os maiores prejudicados com o desemprego são do sexo feminino, pretos ou pardos, jovens e com pelo menos o ensino médio completo, segundo dados da PME (Pesquisa Mensal de Emprego) levantados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) por solicitação da Folha. A informação é do repórter Pedro Soares, em reportagem disponível para assinantes do jornal e do UOL.
As mulheres representaram, na média de 2008, 58,1% dos desocupados. O percentual em dezembro, quando a crise já havia se instalado, era de 58,4%. Em 2003, ficara em 54,6%. Elas ganhavam cerca de 70% do salário dos homens.
Considerando a escolaridade, cresce a cada ano a parcela de desempregados com mais de 11 anos de estudo. Era de 39,9% em 2003. Em dezembro passado, o percentual era de 53,6%.
Já os pretos e pardos desempregados, segundo o IBGE, eram a maioria ao final de 2008 --52,4% do 1,606 milhão de desocupados nas seis principais regiões metropolitanas em dezembro de 2008.
Comércio e serviços
O diretor técnico do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), Clemente Ganz Lúcio, afirmou à Folha Online que o desemprego no Brasil deve se intensificar no primeiro trimestre de 2009, de maneira generalizada pelas regiões metropolitanas, e atingir outros setores como o comércio e os serviços.
O início do ano é um período, tradicionalmente, de menor atividade da economia e a taxa de desemprego aumenta em relação ao fechamento do ano anterior. A crise econômica, no entanto, deve elevar o patamar no primeiro trimestre deste ano.
A redução do nível do emprego, que já chegou à indústria no final do ano passado, também deve atingir os setores de serviço e comércio, que garantiu o bom desempenho do mercado de trabalho em dezembro.
"O desemprego no primeiro trimestre tem caráter sazonal [pelas influências típicas do período]. É esperado que o setor de comércio e serviço tenham, assim como a indústria já apresentou, aumento do desemprego".
No último mês de 2008, o comércio aumentou em 100 mil o número de postos de trabalho (variação de 3,6% em relação a novembro) e a construção civil, em 28 mil (alta de 2,8%). O setor de serviços teve leve recuo de 0,4% (38 mil postos a menos) e a indústria, queda de 1,1% (31 mil a menos).
Corte de vagas afeta mais mulheres, jovens e negros
Nas grandes metrópoles do Brasil, em tempos de crise, os maiores prejudicados com o desemprego são do sexo feminino, pretos ou pardos, jovens e com pelo menos o ensino médio completo, segundo dados da PME (Pesquisa Mensal de Emprego) levantados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) por solicitação da Folha. A informação é do repórter Pedro Soares, em reportagem disponível para assinantes do jornal e do UOL.
As mulheres representaram, na média de 2008, 58,1% dos desocupados. O percentual em dezembro, quando a crise já havia se instalado, era de 58,4%. Em 2003, ficara em 54,6%. Elas ganhavam cerca de 70% do salário dos homens.
Considerando a escolaridade, cresce a cada ano a parcela de desempregados com mais de 11 anos de estudo. Era de 39,9% em 2003. Em dezembro passado, o percentual era de 53,6%.
Já os pretos e pardos desempregados, segundo o IBGE, eram a maioria ao final de 2008 --52,4% do 1,606 milhão de desocupados nas seis principais regiões metropolitanas em dezembro de 2008.
Comércio e serviços
O diretor técnico do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), Clemente Ganz Lúcio, afirmou à Folha Online que o desemprego no Brasil deve se intensificar no primeiro trimestre de 2009, de maneira generalizada pelas regiões metropolitanas, e atingir outros setores como o comércio e os serviços.
O início do ano é um período, tradicionalmente, de menor atividade da economia e a taxa de desemprego aumenta em relação ao fechamento do ano anterior. A crise econômica, no entanto, deve elevar o patamar no primeiro trimestre deste ano.
A redução do nível do emprego, que já chegou à indústria no final do ano passado, também deve atingir os setores de serviço e comércio, que garantiu o bom desempenho do mercado de trabalho em dezembro.
"O desemprego no primeiro trimestre tem caráter sazonal [pelas influências típicas do período]. É esperado que o setor de comércio e serviço tenham, assim como a indústria já apresentou, aumento do desemprego".
No último mês de 2008, o comércio aumentou em 100 mil o número de postos de trabalho (variação de 3,6% em relação a novembro) e a construção civil, em 28 mil (alta de 2,8%). O setor de serviços teve leve recuo de 0,4% (38 mil postos a menos) e a indústria, queda de 1,1% (31 mil a menos).
A crise mundial no FSM
O jornalistra Bernardo Kucinsky, do site Carta Maior, narra, em ótimo texto, o debate sobre a crise mundial no Fórum Social Mundial. Vale a pena ler. Acesse aqui.
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Mostra de arte sobre o Oriente Médio
No UOL, você encontra um link para fotos da exposição "Unveiled: New Art from the Middle East" ("Revelada: A Nova Arte do Oriente Médio"), inaugurada na última sexta-feira, em Londres, na Galeria Saatchi. Acesse aqui.
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