Gustavo Ribeiro, um amigo que ganhei ao chegar na UFRN, é um cara antenado com a discussão política. Mas vai além: assume posições e não se deixa levar pelo bom mocismo dominante nos mídias. Bueno, mais abaixo, postei a análise do jornalista Alon Feurwerker sobre as eleições para a Câmara e o Senado e o Gustavo produziu uma dura resposta. Para que ela não fique lá, escondida nos comentários, reproduzo-a aí abaixo:
"Em primeiro lugar, bem vindo de volta à "blogosfera", seus argutos posts diários estavam fazendo falta! Em segundo, como uma das qualidades de seu blog é comportar bons debates, comento o artigo do Alon Feuerwerker. Após a leitura do mesmo, fiquei a me perguntar: por que este argumento de que o PT tem interesses escusos e autoritários na manutenção do poder é tão sedutora a certos analistas e agentes de nossa política? Ora, se "Lula sabe" que o senador Sarney desconfia da pretensa "propensão petista ao monopólio do poder", é de se supor que o primeiro use de tal propensão contra o segundo (ou contra quem quer que seja). Aliás, se o PT tem interesses escusos na manutenção de poder, tudo é válido em seu intuito: a suposta corrupção desenfreada, chefiada por, como diria um Arnaldo Jabour, "bolcheviques" como José Dirceu, a suposta "tentação autoritária" que se traduz em propostas como a segunda reeleição do presidente Lula etc. etc. etc. Será que dar crédito a tal tipo de coisa, como faz Feuerwerker, não é recair num anti-petismo banal? Não será este anti-petismo... autoritário? "
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