Tá certo, eu confesso: adoro literatura policial. Tem gente que a trata como sub-literatura. Há ainda quem a considere algo menor, expressão da cultura de massas, produto descatável da indústia cultural. Não levo a sério tais objeções. Gosto de romances policiais. Leio-os sempre. Não, prá ser sincero, seria melhor dizer que eu os devoro. Desde os clássicos até os contemporâneos. De Raymond Chandler a Dennis Lahane. Em janeiro último, de férias, dediquei-me, com prazer, aos romances policiais. Li outras coisas também, alguns romances históricos, mas a literatura policial foi dominante. Hoje quero destacar um livro. O título é Revolução Difícil. O autor é George Pelecanos.
Trata-se de um romance ambientado na Washington poucos dias antes da morte de Martin Luther King. O pano de fundo são as tensões raciais que incendiaram toda a década de sessenta nos EUA. Texto bem construído e referências históricas consistentes fazem desse livro um dos melhores romances policiais da safra recente.
sábado, 7 de fevereiro de 2009
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