segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Saudades de Mercedes Sosa
Foi amor à primeira vista. Não, amor à primeira escuta. A voz melodiosa da argentina tomou de assalto a alma do sertanejo abestalhado recém-chegado à Natal. Era o início da década de oitenta, e eu, como tantos, sonhava em assaltar os céus. E Mercedes Sosa nos embalava. O mundo mudou e nós também. Mas Mercedes Sosa, ao menos prá mim, continuou a ser uma aposta, se não no melhor dos mundos (e, hoje, sabemos que essa busca, não raro, alimentava aterradores pesadelos totalitários e projetos de poder não tão belos assim...) ao menos em um mundo um cadinho melhor. Sua morte, ocorrida neste final de semana, tira um pouquinho mais de cada um de nós que amavámos tanto a revolução. Confira no Página 12 (em espanhol) um conjunto de matérias sobre a musa. E assista uma música imortalizada na sua interpretação.
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