quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Dilma foi melhor, diz o Noblat

O jornalista Ricardo Noblat, que mantém o Blog do Noblat, avaliou como sendo melhor o desempenho de Dilma no horário eleitoral. Confira abaixo!

Na TV, Dilma deu um banho nos adversários

Foi de uma precisão cirúrgica o primeiro programa de televisão de Dilma Rousseff no horário de propaganda eleitoral, esta tarde.

O marqueteiro João Santana, responsável pelo programa e por todos os passos de Dilma, soube tratar com delicadeza e de forma inteligente o que adversários poderiam vir a usar contra a candidata.

Por exemplo: seu passado de participante da luta armada contra a ditadura militar de 1964. Ou o ex-marido que permanecia oculto.

A Dilma enérgica, conhecida por tratar auxiliares e colegas de governo com acentuada rudeza, deu lugar a uma Dilma amena, suave, e até capaz de se emocionar ao falar dos pobres.

Santana não abusou do uso de Lula em socorro de Dilma. Pelo contrário. Valeu-se dele na medida certa. Mas o centro do programa foi a candidata. Ela ganhou luz própria.

TV é emoção bem dosada. Foi o que faltou no programa de televisão de Serra - e no de Marina também. O de Marina esteve mais para um recorte de documentários da BBC sobre meio ambiente.

O país está repleto de favelas. Mas a equipe de marketing de Serra teve a idéia infeliz de montar uma, estilizada. Esse trecho do programa lembrou as antigas chanchadas da Atlântida.

Não faltou eficiência ao programa do Serra - ou melhor, do Zé. Mas ela, sozinha, não é suficiente para fazer o candidato subir a ladeira.

Um comentário:

Anônimo disse...

Caro Edmilson,

o programa de Marina foi uma cópia de um documentário da Europa Filmes - Home, nosso planeta, nossa casa. Usou, não apenas as imagens, como também as falas. Por coincidência assisti o documentário esses dias. A impressão que tenho é que esse discurso ambiental, principalmente no modo como ele se processa na boca de marina, parece coisa de religioso dizendo que a "mãe natureza" vai acabar se vingando da gente. Neste sentido, o uso do documentário não é mera coincidência. Meio fraco.

abs.

Daniel