Segundo a pesquisa de inteção de voto para a eleição presidencial, realizada pelo DATAFOLHA e publicada na edição de domingo domingo do jornal paulistano, a diferença pró-Dilma é, neste momento, de 07 pontos. Quando analisamos os dados, percebemos que há uma consolidação do voto. Daí, qualquer marolinha pode decidir a coisa. E é aí que entra o perigo, para Dilma.
Em Minas Gerais, estado que garante a vitória da petista na região sudeste, a base dilmista foi derrotada. Se a costura do palanque foi traumática, com o PT local (onde despontam Patrus Ananais e Pimentel) sendo forçado a embarcar na canoa do peemedebista Hélio Costa, agora, após a derrota de todos eles, o clima, segundo dizem, está irrespirável. Falta comando e campanha está com dificuldades. Logo agora que, eleitos, Aécio e Anastasia estão livres para combater a Dilma sem o medo de perder os eleitores lulistas.
O que vai acontecer? Ora, petista, quando entra numa briga, esquece o entorno e os objetivos maiores. Por enquanto, em Minas, aos petistas interessa mais um acerto de contas interno do que levar adiante a campanha presidencial. Claro que essa escolha é desastrosa, mas para quem está no jogo é como se não existisse possibilidade de outra coisa.
Por tudo isso, essa história de que o voto religioso será decisivo é meio insustentável. Há, como diz a letra da música da Maria Bethania, "tantas coisinhas miúdas roendo aos poucos o nosso ideal..."
terça-feira, 12 de outubro de 2010
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