domingo, 28 de agosto de 2011

O jogo do poder

Quando a corrupção assoma à condição de ponto primeiro da pauta da imprensa e da oposição, podem acreditar!, essa é uma demonstração de fraqueza. Faltam-lhes alternativas concretas, especialmente econômicas.

Claro, claro, a Dilma enfrenta dificuldades com a sua base parlamentar. FHC também tinha os seus problemas, mas, não esqueçamos!, a imprensa lhe era mais, bem mais, condescendente.

O jogo não é fácil, não é? Nunca o é, na política. Mas, ao contrário do que você lê por aí, a Dilma está bem. Sabe jogar, é dura, mas tem sensibilidade para perceber a distribuição das peças no tabuleiro. Vai fazer um bom governo, tudo indica.

O danado é que, sem alternativas, a oposição vai buscar uma pauta. Vai encontra-la no receituário tradicional dos conservadores do primeiro mundo. E isso não é bom. Daí a minha expectativa positiva em relação ao Eduardo Campos. Espero que o Governador de Pernambuco se firme como um parceiro razoável no jogo político nacional, o que traria a disputa para um campo mais próximo do que poderíamos, com alguma benevolência, denominar de centro-esquerda.

Bom. Fata um tempinho até 2014, não é? Ora, para alguns, nem tanto. Veja a movimentação do Aécio... Pois é, se armar as peças com planejamento cuidadoso é fundamental em qualquer jogo, imagine se esse jogo é o jogo do poder.

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