Jí vimos e vivemos esse filme. Uma candidatura que não é das graças do status quo se viabiliza eleitoralmente e aí os piores instintos se manifestam. Da parte de uma pseudo-elite. Antenada com o mundo, essa elite não aceita que o zé povinho escolha outra coisa que o caminho natural, guiado pelas excelências bem formadas no mainstream econônomico dominante. Aí, sabemos todos, começam os ataques racistas. Contra nordestinos, aqui; contra a população indígena, no Peru.
O que Dilma purgou, agora paga o preço o primeiro colocado do primeiro turno da corrida presidencial peruana, o Ollanta Humala. O grito de guerra da classe média limenha contra os cholos, repeteco de outros que ouvimos acá, já começa a alcançar decibéis acima do normal.
Mas há gente se mobilizando contra o racismo. Ainda bem!
segunda-feira, 18 de abril de 2011
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