Todas as ditaduras são cruéis. Mas alguns povos têm a possibilidade de verem alguns dos dramas a que foram submetidos retratados nas telas, após a ultrapassagem do período das trevas. Outros vão mais longe e conseguem uma ajuste de contas com o passado. É o caso dos argentinos.
Houve tempo, entre nós, quando a política econômica era um laboratório para experiências de engenharia social, que os desastres argentinos eram o prenúncio do que enfrentaríamos em seguida. Diziamos, então: "Argentina, hoje; amanhã, Brasil". Era o tal "efeito Orloff".
Olhando para os ajustes para com o passado feitos mais ao sul, dá uma inveja danada do país vizinho. Quem dera, nesse campo, nos fosse dado o direito de repetir aquela antiga frase dos anos 1980.
Aproveito para colocar aí abaixo o trailer de um filme. É simplesmente fantástico. Pegue-o, assista-o e reflita.
segunda-feira, 4 de abril de 2011
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