quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Mercandante sai maior do que entrou na crise do Senado.

Senador Aloísio Mercadante. Eis aí alguém que sai maior (como político e como persoalidade pública) do que entrou na crise do Senado produzida pelos escândalos envolvendo o ex-presidente Sarney e sua família. Confira abaixo notícia sobre o senador petista.


Sete senadores pedem que Mercadante permaneça líder

O líder do PT e do Bloco de Apoio ao Governo, Aloizio Mercadante (PT-SP) recebeu pedido de sete dos dez senadores petistas para que não deixe o comando da bancada, uma vez que esta é sua pretensão. O apoio a Mercadante foi manifestado agora à noite, durante reunião da bancada, realizada logo após a reunião do Conselho de Ética.
"Não reivindico essa posição e estou aqui hoje para cumprir um papel. Não fosse por isso, voltaria a ser um senador da base", afirmou Mercadante em entrevista coletiva no Gabinete da Liderança. "A minha vontade hoje, verdadeira, era sair da liderança do PT. Só não vou contribuir para agravar a crise da bancada. Não reivindico continuar líder. Não pleiteio. Só não sou uma pessoa de deixar a minha bancada em um momento tão difícil", ressaltou.O senador paulista não concordou com a orientação dada pelo presidente do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP), de votar pelo arquivamento das denúncias e representações contra Sarney. "No que diz respeito aos atos secretos a responsabilidade de investigar era nossa, dos senadores, para o bem do Senado. Propus que fizéssemos uma análise seletiva dos processos e não o arquivamento. Por isso acredito que a crise no Senado não acabou", disse ele. Mercadante reafirmou o posicionamento da bancada pela licença do presidente José Sarney desde o início da crise para garantir a transparência do Senado, que necessita passar por uma profunda reforma e modernizar-se. O líder petista se recusou a ler a nota do presidente do partido, porque ela não expressa a vontade da bancada conforme nota divulgada no dia 8 de julho.O senador disse, ainda, que cumpriu seu papel de líder ao não substituir do conselho os senadores João Pedro (PT-AM), Ideli Salvatti (PT-SC) e Delcídio Amaral (PT-MS) por parlamentares que não integram o partido. A medida seria uma alternativa para facilitar o arquivamento das denúncias e representações contra Sarney."No início da crise, a bancada defendia, majoritariamente, o afastamento de Sarney, só que a orientação partidária não foi esta e foi seguida pelos parlamentares, de acordo com a disciplina partidária", explicou.Para o senador, seria uma hipocrisia encaminhar o pedido para arquivar os processos contrariando a decisão da bancada. "Afirmei que pref eria deixar a liderança do PT no Senado porque contrariava nossa posição e também porque não queria deixar os colegas que estiveram comigo desamparados. Continuarei se eles assim decidirem. Caso apresentem uma sugestão, farei o encaminhamento de nova eleição para líder", admitiu.Para ele, a bancada e o partido se encontram num momento difícil. "Em 37 anos de militância política, sendo 30 anos no PT, já enfrentamos muitas tempestades e saímos fortalecidos", afirmou. Mercadante sustentou ainda que o Senado vive hoje uma crise, assim como a própria bancada do PT, porque o presidente Sarney não quis se licenciar para dar o espaço necessário às investigações.Mercadante falou aos repórteres logo após a reunião da bancada por ele convocada. Sete dos onze senadores compareceram. A líder do Governo no Congresso, Ideli Salvatti (SC), o senador Delcídio Amaral (MS), a senadora Fát ima Cleide (RO) e Flávio Arns não quiseram comparecer. O parlamentar paranaense chegou a anunciar o seu desligamento do partido ao líder da bancada. Quando integrada por Marina Silva (AC), a bancada petista tinha 12 integrantes.
paulista não concordou com a orientação dada pelo presidente do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP), de votar pelo arquivamento das denúncias e representações contra Sarney. "No que diz respeito aos atos secretos a responsabilidade de investigar era nossa, dos senadores, para o bem do Senado. Propus que fizéssemos uma análise seletiva dos processos e não o arquivamento. Por isso acredito que a crise no Senado não acabou", disse ele. Mercadante reafirmou o posicionamento da bancada pela licença do presidente José Sarney desde o início da crise para garantir a transparência do Senado, que necessita passar por uma profunda reforma e modernizar-se. O líder petista se recusou a ler a nota do presidente do partido, porque ela não expressa a vontade da bancada conforme nota divulgada no dia 8 de julho.O senador disse, ainda, que cumpriu seu papel de líder ao não substituir do conselho os senadores João Pedro (PT-AM), Ideli Salvatti (PT-SC) e Delcídio Amaral (PT-MS) por parlamentares que não integram o partido. A medida seria uma alternativa para facilitar o arquivamento das denúncias e representações contra Sarney."No início da crise, a bancada defendia, majoritariamente, o afastamento de Sarney, só que a orientação partidária não foi esta e foi seguida pelos parlamentares, de acordo com a disciplina partidária", explicou.Para o senador, seria uma hipocrisia encaminhar o pedido para arquivar os processos contrariando a decisão da bancada. "Afirmei que pref eria deixar a liderança do PT no Senado porque contrariava nossa posição e também porque não queria deixar os colegas que estiveram comigo desamparados. Continuarei se eles assim decidirem. Caso apresentem uma sugestão, farei o encaminhamento de nova eleição para líder", admitiu.Para ele, a bancada e o partido se encontram num momento difícil. "Em 37 anos de militância política, sendo 30 anos no PT, já enfrentamos muitas tempestades e saímos fortalecidos", afirmou. Mercadante sustentou ainda que o Senado vive hoje uma crise, assim como a própria bancada do PT, porque o presidente Sarney não quis se licenciar para dar o espaço necessário às investigações.Mercadante falou aos repórteres logo após a reunião da bancada por ele convocada. Sete dos onze senadores compareceram. A líder do Governo no Congresso, Ideli Salvatti (SC), o senador Delcídio Amaral (MS), a senadora Fát ima Cleide (RO) e Flávio Arns não quiseram comparecer. O parlamentar paranaense chegou a anunciar o seu desligamento do partido ao líder da bancada. Quando integrada por Marina Silva (AC), a bancada petista tinha 12 integrantes.

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