Esta deve ser uma das poucas postagens sobre futebol neste blog. Isso ocorre não porque eu não goste do nobre esporte bretão, mas porque, devo confessar, sinto-me incompetente para analisar o rico e complexo mundo desse que é o esporte (ainda) preferido dos brasileiros. Mas, diante das últimas partidas da seleção argentina, não consegui me furtar à tentação de um comentário.
Eu sempre gostei da garra dos jogadores argentinos. Claro, claro, de vez em quando eles botavam prá fora umas coisas horrorosas, como certas demonstrações racistas, mas, no geral, eram, pelo menos prá mim, a expressão da boa valentia que se deve ter em campo. Em algumas das copas das décadas de oitenta e noventa, a Argentina salvava o futebol latino-americano, essa é que é a verdade.
Mas, desde sábado, a equipe argentina desce a ladeira e arrasta consigo esse quase-mito que é Maradona. É um espetáculo triste de se ver! Não, eu não gosto de patriotada. Tento, portanto, não misturar futebol com amor à pátria. Eu amo o futebol. O bom futebol. E quem quer que seja que jogue, pode apostar, tem o meu respeito e a minha admiração. Portanto, quando um time com tradição torna-se um ator tacanho, fico com a sensação de que estou perdendo algo.
A derrota de ontem, para o Paraguai, ameça tirar a Argentina da próxima copa. Isso não é nenhum motivo de comemoração. Uma Copa do Mundo sem Argentina será uma copa menor, pequena. Fico aqui torcendo para que o time dirigido por Maradona se encontre e dê a volta por cima. Pelo bem do futebol.
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
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Um comentário:
Otima análise, acho que deverias escrever mais sobre futebol...
abç
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