quarta-feira, 17 de setembro de 2008

O charme da disputa eleitoral em Porto Alegre



Há 20 anos, em 1988, morava em Porto Alegre. POA foi a minha idéia feliz de cidade. Respirava-se política, então. E eu me envolvi de corpo e alma nas eleições municipais. Acompanhava de perto e assistia a todos os grandes comícios. Era uma festa bonita. Olívio Dutra era o meu candidato. Ganhou as eleições e não decepcionou. Fez uma boa administração.

De longe, vejo que a disputa, duas décadas depois, parece ter resgatado um pouco daquele charme que tinha a vida política na capital gaúcha na segunda metade da chamada “década perdida”. Luciana Genro (PSOL), Maria do Rosário (PT) e Manuela D’Ávila (PCdoB) disputam o lugar de oponente, no segundo turno, do prefeito José Fogaça (PMDB), até agora na dianteira, segundo as pesquisas eleitorais. Olhando de longe, e estando em Natal (RN), dá uma inveja danada de quem vai votar em Porto Alegre. Não sei como está a disputa e nem o nível do debate político, mas que é cheia de charme (perdoem-me o machismo), ah, isso é.

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