A campanha de Micarla à prefeitura de Natal realiza algumas mágicas. A mais interessante delas é fazer a candidata "verde" se passar como alguém da base do presidente Lula, sendo patrocinada pelo líder do DEM no senado, o modesto Senador José Agripino. Mas não é só. No CTLC e CTLV, clona a vinheta de entrada da última campanha do Lula.
E, dado que a campanha de Fátima está empenhada em desconstruir Fátima, tentando viabilizá-la como uma caricatura de Vilma Maia ("Sim, Fátima Trabalha"), a campanha de Micarla pode se dar ao luxo de ser agressiva com a candidata petista. E, sejamos sinceros, tem feito isso com competência e utilizando os recursos corretos. A campanha de Micarla tem assestado suas baterias contra a Fátima Vilmizada. E faz isso, especialmente, utilizando o rádio.
A campanha de Fátima, enrolada em fabricar um "produto" que se conjugue e dê substância à Vilma Maia, está se mostrando de uma incompotência sem par em reagir ao ataque "verde". Assim, Micarla parece uma petista. E Fátima, conduzida pelo seu marketing a um dilema hammletiano - ser ou ser (Fátima)? - não é mais ela mesma. Por enquanto, Fátima escolheu ser uma Vilma. Talvez precisa voltar a ser petista para poder pensar em ir para o segundo turno.
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Um comentário:
Professor, concordo em partes com a sua afirmação. Veja bem, não é verdade que os militantes do PT sejam os donos do radicalismo e que seja o único partido que "ataque" em seus discursos...As últimas pesquisas demonstram que a tática de Micarla não está funcionando e que propaganda de Fátima vem dando resultado certo? a diferença agora é de 9% Micarla não virou Petista, nem muito menos Fátima degenerou-se ao aceitar o apoio de Vima, mas como ficou cunhada a frase: Trabalho e guerreira é lógico que Fátima poderia galvanizar para ela essa frase já que o verde até então Aluizista está agora com outro grupo e que esse não tem o perfil que encorporasse a frase "guerreira" e "trabalha" por isso, posso lhe afirmar que não há degeneração e sim um bom markting que também é importante para essas eleições modernas que estão cada vez mais longe de palanques, dos discursos longos e de caracterização de cores...
valeu professor e saudades de suas aulas, Cícero Militão.
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