Tenho conversado com muita gente jovem nos últimos dias. Não é fácil fazê-los(as) falarem sobre as eleições vindouras. Mas, quando falam, botam os pingos nos is. Tenho observado, especialmente entre jovens escolarizados (com ensino médio concluído ou estudantes universitários), um certo brilho no olhar quando abordam a candidatura de Marina Silva.
Eles e elas estão, para dizer o mínimo, entusiamados com a candidatura verde. Tá, tá, não é nenhuma amostra. E o meu "universo" é mais do que restrito, mas que isso indica alguma coisa, vamos lá!, indica... Ao menos que a Marina Silva pode conquistar muito mais do que os 10% de votos que as pesquisas eleitorais até agora realizadas indicam.
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4 comentários:
Pois é... Infelizmente muitos, não apenas os jovens, ainda fulanizam a política e esquecem que por trás de nomes existem partidos, com trajetórias históricas... Se o Partido da Marina (PV) é uma alternativa, porque a Marina reivindicou indicar boa parte da direção nacional do PV como condição para sua filiação?!
Edmilson, você falando assim em 'jovens com brilhos nos olhos', além de soar meio brega, atrai alguns preconceitos como 'inconsequência' e 'fulanização'. Pode ser interpretado como uma tremenda desqualificação do voto. Votarei em Marina sem brilho nos olhos e com muito pouca consideração pela minha idade. E Bruno, convido-lhe a sensibilizar o olhar sobre seu partido e a entender que, pela trajetória histórica do PT, faz muito mais sentido votar em Marina do que em Dilma.
Caros Bruno e Guru,
é bom tê-los por aqui. He, he, he... Realmente, ando fulanizando o debate, de quando em vez. Minha veia provocativa se sobrepõe, e não é raro. Fazer o quê? Apenas contar com a presença de vocês para, com os comentários, amenizar as minhas derrapadas na curva.
Abraços,
Edmilson Lopes.
Votarei na Dilma com o brilho nos olhos de quem faz parte do Partido dos Trabalhadores, cuja trajetória histórica em muito se diferencia da trajetória do PV. Quando o PT erroneamente faz alianças com o PSDB ou com o DEM em algum recanto do nosso país, a revolta se estabelece dentro do próprio partido. Já no Partido que a Marina escolheu para construir sua candidatura à presidência, aplaude-se uma aliança com Rosalba e José Agripino. Se o Guru de fato critica a fulanização, deveria orientar o voto no PV, não na Marina.
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