sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Minha coluna de hoje no Terra Magazine

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2 comentários:

Anônimo disse...

Caro Edmilson,

de fato, o tema é motivo de mobilização e preocupação por parte daqueles que foram eleitos.
Dois eleitos a dep estadual me perguntaram se eu conhecia algum projeto legal de combate as drogas.
Respondi que conhecia o tema tanto quanto eles.
Mesmo com a discussão ocorrendo com a profundidade de uma gilete deitada, concordo que a mobilização trará frutos.
PS.1. Nós achamos que é uma coisa distante. No entanto, recentemente, tive um familiar envolvido com o uso de crack.
A questão do envolvimento não se deu por falta de estudo ou de renda, como simplesmente as pessoas imaginam. Se tratava de uma pessoa escolarizada e gozando de relativa estabilidade financeira.
Hoje ele está bem, mas o negócio foi bem complicado.
O negócio é bem mais complexo do que comumente se preconiza.
Além disso, impressiona o papel que igrejas católicas e evangélicas vem desempenhando para atacar a questão. São, ao meu ver, os que mais vem se engajando.

abs

Daniel

Guru disse...

Pena que dois dos setores da sociedade que tratam da segurança pública estão um tanto escanteados pelo Centrão da política: a galera dos direitos humanos, e os movimentos sociais urbanos em geral. Ricas discussões nos últimos anos, diluídas dentre dúzias de belíssimos instrumentos de democracia participativa, mas na hora de priorizar sempre se tornam matéria terciária. Desconfio que ainda não surgiu um estudo econométrico provando que qualidade de vida urbana aumenta o PIB (à exceção de projetos habitacionais, pq estes sempre foram GDP-friendly, embora lamentavelmente um tanto estigmatizados nos quesitos de segurança).

Outra preocupação, prof., eh que boa parte dos investimentos em segurança pública (ou em qualquer outra coisa) nos próximos anos será concentrada na temática "Copa do Mundo", que não é exatamente ligada ao problema do crack. Espero que superemos a síndrome do cobertor curto, né? Fico na torcida para que estes recursos copais melhorem a qualidade da polícia de uma forma geral, transversal ou coisa parecida. Senão, só em 2015.