A Folha de São Paulo de hoje, em matéria construída a partir dos dados do último ENADE (o exame nacional dos estudantes, feito pelo MEC através do INEP), chama a atenção para uma situação preocupante: um em cada médico deste país está sendo formado (no caso, não formado) em cursos ruins. E pensar que essas faculdades que ofertam ensino de qualidade duvidosa cobram mensalidades caríssimas! Logo, logo, as pessoas vão começar a levar em conta, na escolha do seu médico, a informação sobre a instituição que o formou. O drama é que, rejeitados pelo mercado, esses profissionais de segunda categoria certamente irão parar no serviço público (onde há sempre carência de profissionais) e aí quem irá pagar o pato serão os de sempre: os mais pobres. Por que o MEC não fecha esses cursos? Ora, a maioria deles funcionam em instituições cujos proprietários têm força política considerável (são parlamentares ou "têm" seus parlamentares). Ninguém quer, verdadeiramente, meter a mão nesse vespeiro. Voltarei ao assunto outra hora.
Assinante UOL lê a matéria aqui.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário