Uma dos fenômenos nos quais a aplicação da análise de redes tem rendido mais frutos tem sido o das migrações. Pesquisadores como Douglas Massey e Alejandro Portes têm desenvolvido importantes trabalhos com essa perspectiva. Aos poucos, começam a emergir, também no Brasil, bons trabalhos nessa direção. E isso tem contribuído para uma melhor compreensão de dimensões sociais fundamentais do Brasil atual. Esse o caso das redes de migração nordestina para São Paulo.
Quem conhece as feiras das pequenas e médias cidades do interior do Nordeste, de algum modo, intui o quanto as redes, alicerçadas na migração, são pontos de suporte para o desenvolvimento do comércio. Pense, por exemplo, no vistoso comércio da sulanca, que, de Caruaru (PE) se espraia por todo o Nordeste. Ou, ainda, na profusão de pequenas lojas, dedicadas ao comércio de produtos contrabandeados do Paraguai, nos mais recônditos lugares.
Por isso mesmo, chamo a atenção para um artigo, intitulado "SulancaXMuamba: rede social que alimenta migração de retorno". Clique aqui e leia o artigo (em PDF), escrito por Maria Rejane Souza de Britto Lyra, pesquisadora da Fundação Joaquim Nabuco.
domingo, 10 de agosto de 2008
Redes sociais e migração: a muamba e a sulanca
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