O crescimento do número de passageiros da aviação civil brasileira foi um dos desdobramentos positivos do crescimento econômico dos últimos anos. Essa situação não se traduziu, entretanto, em uma melhora dos serviços ofertadas pelas empresas que controlam o setor. Menos ainda pela Infraero. Nossos aeroportos, com raras exceções, são desconfortáveis e praticam tarifas e preços abusivos.
Se o seu vôo atrasa, pode se preparar para horas de sofrimento. Você vai comer salgadinho e pagar o preço de um prato de, sei lá, camarão. Eu, que sou viciado em café, faço as minhas comparações. E aí me defronto com situações inusitadas. O café expresso é, em geral, caríssimo nos nossos aeroportos. Mas os preços cobrados em algumas praças é realmente inacreditável. Em São Luís (MA), onde me encontro agora, você paga por uma xícara de uma líquido que te vendem por café expresso, mas que tem um gosto de borra misturada com água, pelo preço de R$ 13,00.
Dentre as exceções, temos o Rio de Janeiro. É, sim, o lá você uma área legal e bons serviços (quando não está muito lotado, claro!)no Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim. Nesses dias, desci no Rio, sentei-me em uma cadeira, e, para minha agradável surpresa, sob as mesmas existiam blocos de tomadas elétricas para você usar com tranquilidade o seu computador. Coisa que você não encontra no Aeroporto Afonso Pena (Curitiba). Uma lástima! Você não encontra uma tomada funcionando!
Por falar em Curitiba, da última vez que lá estive, não encontrei água para comprar no Aeroporto. Duas lanchonetes funcionando e as duas sem água para vender. Pode?
Alguns aeroportos foram reformulados, mas isso não significou melhora nos serviços. E nem nas ofertas.
Falta muito, muito mesmo, para construirmos uma estrutura de recepção realmente competitiva para fazer com que a nossa indústria turística tenha o peso econômico que o potencial brasileiro permite-nos projetar.
terça-feira, 15 de março de 2011
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