Nossa,
Confesso que achei cômico os critérios usados pelo nobre professor  Vitullo para situar Stuart Mill como um pensador "conservador" (rs)
Será o  que os mesmos critérios seriam válidos para situar seu "Totem" (Karl Marx)  também? Afinal, é bom lembrar que Marx achou RAZOAVELVEMENTE NECESSARIO o  imperialismo colonialista norte-americano dirigido contra a regiao do México;  Afinal, na visao dele, essa útilma regiao era "atrasada" do ponto de vista do  desenvolvimento das forcas materiais...
Mas e o que dizer sobre a posição de  Marx acerca da relacao amorosa de Engels e uma operaria? Marx reprovava tal  relacao em regime de concubinado a ponto de se negar ir ao interro da  companheira de Engels, deixando esse último bastante magoado (nada patriarcal,  essa conduta de Marx, nao acham?). Ah, mas tem mais, a pérola mesmo é quando  Marx se refere aos camponeses como "sacos de batatas", como se fossem esvaziados  de "consciência de classe". O tratamento bestializado e etnocentrico (pra nao  dizer "RACISMO DE CLASSE")dispensado aos camponeses por Marx é só outro exemplo  que permitiria relativizar um pouco a auréola de progressista de Marx...
Mas  aí eu estaria sendo injusto também ao nao levar em consideracao as condicoes  históricas e culturais (a "Geist Zeit") da época. Acho pertinente desconstruir  relacoes encantadas sobre os pensadores clássicos, mas vale também para os  pensadores tidos como de esquerda. Ademais, nao é pecado reconhecer componentes  libertários em liberais como Stuart Mill. A teoria crítica ganha muito mais  quando nao somente reflete sobre o outro, mas tambem sobre si mesma,  reconhecendo a sua parte do diabo...!
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