A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, demitiu, após um confronto em torno da utilização das reservas do país, o presidente do Banco Central. Demitiu, mas o dito cujo, Martin Redrado, resiste no cargo graças a uma decisão judicial. Pois é, eis aí um dos resultados possíveis de um Banco Central independente.
Além de ser uma lição para os que defendem, sem conhecer a fundo as conseqüências, a independência doBanco Central no Brasil, o fato expressa também a quantas anda a disputa política no país vizinho. O confronto político que está se construindo por lá ameaça transformar as eleições presidenciais de 2011 em um jogo de soma zero: quem ganhar, levará tudo e quem perder terá pouco ou nenhum compromisso com o novo quadro. Essas situações, sabemos de há muito, nem sempre se traduzem em processos que fortalecem a institucionalidade democrática...
sábado, 9 de janeiro de 2010
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Um comentário:
Olá, prof. Edmilson, fico muito feliz e lisonjeado por sua presença no meu recente blog. Saibas que sua presença e comentários serão sempre recebidos com muita alegria e atenção. Seja bem-vindo! Postei um novo texto lá. Se você puder dar uma força na divulgação do blog seria muito bom. Até mais!
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