Quase todos os dias, quando abrimos as páginas dos jornais de Natal, defrontamo-nos com notícias sobre homicídios de jovens e adolescentes de alguma das áreas periféricas da cidade. Para a classe média local, problema de segurança pública é roubo e assalto, para a massa trabalhadora e desempregada dos bairros distantes, a morte ou envolvimento com drogas e assassinatos de filhos e irmãos. É necessário atar as duas pontas da percepção da (in)segurança e elevá-la à condição de objeto sério de reflexão e análise.
Se existisse disposição para debater alguma coisa relevante no processo eleitoral de 2010, o tema segurança pública na Grande Natal deveria ocupar o primeiro lugar nessa pauta imaginária (e, pelo andar da carruagem, pouco factível...).
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Um comentário:
E caso se torne tema de discussão, que seja tratada como um produto da omissão do poder público nas mais diversas áreas, desde a geração de emprego e renda à promoção de esporte e lazer. A falta de segurança pública não pode ser tratada como um problema per si.
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