A ministra Dilma Roussef, preferida de Lula, é escolhida por consenso em Congresso do PT. Sua candidatura começa uma ascensão nas pesquisas que leva desânimo e desatino às hostes oposicionistas. José Serra no vai ou não vai, abre uma avenida para que Lula potencialize eleitoralmente a sua grande popularidade. Tudo vai bem, então, no reino petista? Muito pelo contrário! Por sob a superfície, placas tectônicas se movimentam e poderemos ter, em breve, terremotos de magnitude...
E a movimentação dessas placas está relacionada à ação desse rinocerante em loja de cristais que é o ex-deputado José Dirceu. O agora bem-sucedido consultor de empresas, mas ainda referenciado como "comandante" por não poucos dos políticos do PT, tanto mexeu que conseguiu ser legitimado como uma espécie de "operador" da candidatura da Dilma. Foi o suficiente para a claudicante oposição sair do canto do ringue. Logo as atividades de consultoria do ex-presidente do PT vieram à tona, assim como os montantes fabulosos a que faz jus com a sua dura labuta (só um trabalhinho seu equivale a cinco anos de salários de um professor com doutorado em uma universidade federal...). E essas consultorias fora desenvolvidas para empresas ligadas,direta ou indiretamente, a projetos futuros do Palácio do Planalto
Assanhada, a oposição já fala em CPI. Não deve sair, mas o PMDB, tutor do governo, deve cobrar mais essa fatura... Quando a crise do DEM ameaçava respingar sobre a candidatura do PSDB, Zé Dirceu vem dar sua ajuda...aos adversários. E os apoiadores de Dilma, que estavam na ofensiva, têm que se mobilizar para guarnecer os flancos enfraquecidos pelo "Zé"...
Uma coisa é inegável: o "comandante" tem timing. Ele sempre entra em cena com grande estilo em ocasiões festivas. Na penúltima grande festa de aniversário do PT, ele nos apresentou um assessor impagável, um certo Waldomiro Diniz. Agora, no aniversário dos trinta anos, ele dá munição à candidatura de José Serra...
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Um comentário:
Desculpe, Edmilson, mas tenho que fazer alguns reparos:
* Nessa história, o Zé não apareceu. Ele foi descoberto. Uma característica do ex-presidente do PT e ex-cara do Cara é trabalhar nos subterrâneos. Foi lobista de mafioso russo, bilionário mexicano e outros mais. Os 620 mil devem ter sido o menor troco que ele levou. Esse valor não foi só para o bolso dele: foi dividido com os cumpanheros de Brasília.
* É injusto achar que a Dilma é vítima. Esse pessoal, seja de que partido for, se protege. Eles são cúmplices. Numa hipótese (remota, por sinal) da vitória tucana, nossos heróis precisam ter segurança dfinanceira pelos próximos quatro anos.O Suoer Zé providencia isso.
Essa turma não marca ponto. Mas a mídia elitista insiste em descobrir estas bobagens, nénão?!
Abraços,
Esdras
PS: E o cubano Zapata, hein?! se deixou morrer...
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