A Presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, declarou, após um final de semana descansando com o marido, o ex-presidente Nestor Kircher, que comeu porco. E mais: que a carne de porco é mais eficaz do que o viagra para melhorar a performance sexual.
Hummmmm!
Eu, que não como carne de porco, fiquei feliz da vida. Não pela vida sexual, ao que parece apimentada, da chefa do governo argentino, mas pelo simples fato de confirmar que a mediocridade e a tirania do distinto público com a privacidade dos políticos não é uma exclusividade brasileira.
Também lembrei de uma ótima fábula, contada pela escritora Marie Darieusseq, em um livro intitulado "Porcarias". Na estória, a heróina, em uma França imaginária de um futuro próximo, para garantir o emprego, se prostitui com os clientes da loja de perfumaria e massagens em que trabalha. Quanto mais ela avança na atividade, mais vai mudando de forma. Até um belo dia se transformar em uma parca. Se eu fosse chique, e leitor do caderno Mais da Folha de São Paulo, ou fosse frequentador assíduo do Café São Braz do Midwall Mall, diria que se trata de uma Kafka pós-moderna.
Por que me lembrei do romance? Ora, porque a Senhora Kirchner, cuja riqueza familiar dobrou de 4 para 8 milhões de doláres em menos de quatros anos, corre o risco de, a continuar no universo de porcarias em que está se metendo, sofrer uma indesejável metamorfose...
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
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