A questão acima entusiasma um amplo leque de pesquisadores das ciências humanas francesas da atualidade. Situados em campos disciplinares diversos, esses profissionais (eu estou fugindo, de propósito, da palavra “intelectual” neste post) têm buscado ir além da “filosofia da suspeita”, a marca registrada do “programa crítico”, que, como um furacão, arrebatou corações e mentes nas humanidades nas décadas de 60 e 70. Não, eles não rejeitam simplesmente os “achados” e “conquistas” dos “mestres” do pós-1968; eles procuram ir além.
Como “ir além”?, já escuto as vozes herdeiras do “pensamento 1968” bradando. É isso mesmo: ir além... A lógica subjacente ao que estou denominando “programa crítico” traduz-se, dentre outros, nos seguintes traços: denúncia, desconstrução e “crítica ideológica”. Para os “mestres” e seus seguidores (nem sempre tão criativos quanto os primeiros) o fundamental era descobrir/desvelar o que estava por trás, o que ocultava a essência das relações (de dominação, quase sempre...).
O exposto acima, em tradução claudicante, é parte da introdução de um artigo que considero de leitura obrigatória para todos quantos estejam cansados com os lugares-comuns animados por leituras de “mestres da suspeita”. O título do artigo é “Droit et cosmopolitique. Notes sur la contribution de Bruno Latour à la pensée du droit”. Como estou em casa, e aqui a internet é uma droga, não vou colocar o link do texto, que é de autoria de Laurent De Sutter e Serge Gutwirth, mas você, que navega tranqüilo no mundo virtual, vai digitar o título no Google e encontrar fácil, fácil. Não conseguindo, manda um e-mail para mim (edmilsonlj23@yahoo.com) que eu te envio o artigo.
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Um comentário:
ah, fui excluído desta possibilidade, esqueci o pouco de francês q um dia me pareceu ter aprendido...
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