Juro que não estou entendendo algumas coisas relacionadas aos concursos para professores. Como todos os docentes da UFRN, recebi um documento com o chamado "quadro de equivalentes". Está tudo apontado lá, direitinho e transparente como deve ser. Então, qual o problema? O problema reside na informação de que certos departamentos não terão concurso porque as suas possíveis vagas foram ocupadas com a mudança de regime de trabalho de 20 horas para DE (dedicação exclusiva) de alguns dos seus docentes.
E aí, pergunta-me você, tem algum problema? Tem, sim. Pelo pouco que eu sei alguns desses professores entraram na instituição há menos de um ano, contratados através de concursos públicos para uma carga horária de 20 horas. Agora, mudam para um outro regime de trabalho...
Tem alguém lesado nessa arrumação? Quem? Ora, o lesado foi um possível candidato a uma dessas vagas que tenha desistido de concorrer porque, ao invés de a seleção ser para um contrato de Dedicação Exclusiva, era para 20 horas.
O que resulta disso? Um prejuízo para a UFRN, claro. Há um ano a instituição poderia, caso tivesse realizado concurso para contratação de professores com Dedicação Exclusiva, ter aberto a oportunidade para que mais gente (especialmente aqueles e aquelas interessadas em uma dedicação integral à carreira acadêmica) participasse do concurso. Mais gente concorrendo, você sabe, é melhor qualidade sempre. Nada contra os que agora mudaram de regime de trabalho, mas há uma coisa nessa história que merece melhor explicação. No mínimo, essa situação revela ausência de planejamento na contratação de professores pela instituição.
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